Livro: "Singularidade"
Poesia: “Vejo”
Escritor amazônico: Anthony Costta Zabilini
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Para qualquer parte do Mundo que se vá!
Qualquer lugar que se esteja,
Obviamente haverá vida em todos os lugares que se possa pensar.
Percebê-la em sua singularidade é viver.
Vejo as paredes deste urgente futuro ainda intocável,
Vejo suas invisíveis cortinas antes e após adentrá-las,
Vejo esse tecido transparente que ao passar pela gente,
A gente passa.
Tornou-se visível o ar do universo,
O ar do tempo, o ar que me contempla, que me envolve.
Invadi sua matéria, sua estrutura, sua composição,
Sua finalidade.
“Vejo esse tecido transparente que ao passar pela gente, a gente passa.”
Ciudad del Este/Paraguai, 09 de janeiro de 2010.